O que esperar do Diálogos Criativos em 2024?

Primeira edição do ano será realizada em 18 de abril, com o tema “O futuro das profissões criativas"

em 22/03/2024

O que esperar do Diálogos Criativos em 2024? O que esperar do Diálogos Criativos em 2024?

Um dos pilares da Casa Firjan é gerar pensamento, reflexão e diálogo com e para a sociedade e incluí-la em discussões sobre o potencial da Indústria Criativa faz muito sentido. O evento Diálogos Criativos foi concebido se apropriando da Firjan como o lugar de encontro dessas discussões, considerando que desde 2008 busca retratar esse segmento através do Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil.

O Diálogos Criativos, evento com a proposta de discutir como o Soft Power e a Indústria Criativa podem ser alternativas de desenvolvimento do Rio de Janeiro, realizado pela Casa Firjan, um ambiente de inovação, educação, criatividade e tendências, emerge com a proposta de “dialogar” de que forma o empresário pode se apropriar do Soft Power para gerar ainda mais valor aos produtos da indústria. E a presença do profissional criativo é fundamental nessa discussão.

Para esse ano, teremos mais 3 eventos onde a perspectiva do Soft Power e Indústria Criativa serão norteadoras nas discussões envolvendo a academia, indústria, governo e a sociedade. O primeiro Diálogos Criativos de 2024 será realizado no dia 18 de abril com o tema “O futuro das profissões criativas”.

QUERO ME INSCREVER

A Casa Firjan receberá a exposição homônima, do Sesilab, com a proposta de discutir o futuro do trabalho, dos ofícios, das profissões e ocupações, quais os talentos e habilidades necessárias e desejadas em um futuro já presente, debater quem serão esses novos profissionais, qual será a formação desejada, se é que uma formação formal será necessária, as tendências e como a criatividade emerge como capacidade imprescindível para se destacar em um mercado cada vez mais volátil e exigente.

Em junho, o Diálogos Criativos será o palco de lançamento da 8ª edição do Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, o primeiro estudo do país, desenvolvido desde 2008 pela Firjan, que busca mostrar com dados a relevância e contribuição da Indústria Criativa na economia do país. O último evento do ano será em outubro, com o Diálogos Criativos retomando as discussões sobre Soft Power, dessa vez conectado com uma grande exposição autoral que a Casa Firjan está desenvolvendo com o tema Soft Power, prevista para inaugurar em fevereiro de 2025.

Soft Power no Rio de Janeiro

Soft Power, de acordo com a Brand Finance, organização responsável pela publicação do Global Soft Power Index, é a capacidade de um território de influenciar as preferências e comportamentos de vários atores (estados, corporações, comunidades, públicos etc.) através dos seus ativos intangíveis.

A Firjan, desde a primeira publicação do Mapeamento da Indústria Criativa no Brasil, inicia um debate sobre o potencial dos recursos intangíveis manifesto em ideias, valores, cultura e estilo de vida que o Rio de Janeiro naturalmente já possui. A coexistência desses recursos intangíveis com recursos físicos como máquinas, equipamentos, prédios e fábricas, possibilita o desenvolvimento do estado, gerando valor agregado e diferencial competitivo para a indústria, explorando o Soft Power, atraindo mais investimentos e talentos.

Diálogos Criativos 2023

Ao longo de 2023 foram realizadas três edições do Diálogos Criativos. O primeiro encontro teve como tema “Soft Power: a influência do Rio de Janeiro na imagem do Brasil para o mundo”. O palestrante foi o Diretor Geral da Brand Finance no Brasil, Eduardo Chaves e os convidados para a composição da Mesa de Diálogos foram Karla Melo, Gerente Geral de Comunicação da Firjan, Claudio Lins de Vasconcelos, advogado e professor, e Emílio Domingos, cientista social e cineasta.

Soft Power nada mais é do que a marca de um lugar, podendo ser um país, uma cidade. Isso gera uma percepção superior que consequentemente traz benefícios financeiros. Quando começamos a medir o Soft Power de um determinado território e as dimensões e variáveis que o compõem, fica mais fácil compreender onde alocar recursos, onde melhorar o desempenho e performance, além de ser mais assertivo na proposição de políticas públicas e estratégias de negócios, consequentemente gerando vantagem competitiva.

Saímos do intangível abstrato para um intangível mensurável construindo uma imagem de um lugar por meio de métricas. Passamos a olhar um ativo intangível de forma que é possível medi-lo. Quando se pensa em Brasil é inevitável pensar em Rio de Janeiro. Essa imagem, se trabalhada de forma estratégica, pode aumentar a conquista de novos investidores, visitantes e essa indústria pode tornar-se uma importante aliada para o desenvolvimento do estado.

O segundo encontro teve como tema “O valor do intangível: a criatividade impactando e transformando pessoas, território e negócios”. Nessa edição foram dois palestrantes, Fred Gelli, cofundador e CEO da Tátil Design, e Guto Índio da Costa, CEO na Índio da Costa AUDT. Os convidados para a composição da Mesa de Diálogos foram Leonardo Edde, presidente do SICAV e vice-presidente da Firjan, Zanna, produtora musical, cantora e a voz do Metrô Rio, e Ligia Inhan, PhD em Políticas Públicas, Estratégias e Desenvolvimento.

O último encontro do ano teve como tema “Soft Power e Indicação Geográfica: uma combinação para potencializar o Rio de Janeiro”. Os palestrantes foram Pablo Regalado, Coordenador-Geral Substituto de Marcas, Indicações Geográficas e Desenhos Industriais no INPI, Katia Espírito Santo, presidente da Associação dos Produtores de Cachaça do Estado do Rio de Janeiro e proprietária da Cachaça da Quinta, e Eduardo Krempser, pesquisador na Fundação Oswaldo Cruz e CTO na QuipoTech, uma startup que atua na aplicação de soluções baseadas na tecnologia blockchain para rastreabilidade de cadeias produtivas.

Antes do desenvolvimento do Soft Power é necessário reconhecer produtos e serviços que já existem nos territórios. Estes, possuem seus processos produtivos alinhados com as características do local (cultura, geografia, clima, relevo), agregando elementos como tradição, história, métodos de produção específicos, gerando uma qualidade específica e que concretizam o que mostrar para o mundo.

A proposta do terceiro evento foi discutir como o uso da Indicação Geográfica, que busca valorizar a origem e a qualidade de produtos e serviços inerentes ao território em que são produzidos, combinada com a força do Soft Power, o poder suave dos atributos próprios e únicos que transmitem a identidade do Rio de Janeiro, juntos são capazes de fortalecer a indústria fluminense, diferenciá-la positivamente e se destacar em um mercado cada vez mais acirrado. 

As gravações do Diálogos Criativos #1, Diálogos Criativos #2 e Diálogos Criativos #3 estão disponíveis no Youtube.